terça-feira, 26 de novembro de 2013

   
 LINHA  TÊNUE





 

Na tentativa de tecer em versos meus pensamentos, estes tecem-me tentando diversificar minha maneira de pensar.
Apenas o que verso são diversos pensamentos que tentam diversificar-me...
Surto. 
Surto na engrenagem do saber ou na loucura do pensar (?)


Por Neide Castanha


Agir... Refletir... Reagir...        (...) Refletir...









"É preciso coragem para crescer  e tornar-se o que  você realmente é"
               

                               
 (E.E.CUMMING)










 Estou regendo a mente e orquestrando o coração
 num assimétrico compasso do momento.


Por  Neide Castanha

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Renovo



Até o fim se vai...

Saber o caminho, desviar dos espinhos, entender os sons que orientam, desvendar os mistérios; passos...um após outro.

Espaço que transfere ao momento, intervalo de reflexão - pausa necessária para uma continuidade segura e estaiada.


Mediar o intervalo numa escala permanente,
pronunciadamente contínua, é o papel do tempo; amigo/orientador, mas juiz/algoz para uma caminhada com alvo: O FIM

Enfim, só vai quem pretende prosseguir,  pois até "o fim" esvai; se vai à anunciar "o novo".


Renovo,  por fim!
 
 
                                                            Por Neide Castanha
 
 
 

O compadecer da vida



É cara a amizade que rompe os laços do tempo e a temporalidade da vida.

Sentido, sistema, meio de vida, que num renovo irrompe e interrompe o breu de um mundo popular extraindo o essencial.

Calunia quem aponta-a como ponta de estoque, ato falho do percurso e/ou denúncia do que se é mais íntimo.

O ser amigo nunca manipula; deixa-se levar como num breve mergulho. Evita o caos e renasce numa nova temporada pra vida.

Amizade é assim no coração de quem a recebeu/concebeu e ainda é muito mais; é o compadecer da vida ao ser existente.


         Por Neide Castanha



Imprecisão




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Eu calaria o tempo;
Atrasaria o relógio.
Anularia os batimentos do meu coração!!!
Melhor não.


Por Neide Castanha


terça-feira, 26 de março de 2013

Retrato.



Apenas Yves seria Saint Laurent.
Apenas Coco seria Chanel.
Valentino, de Clemente Ludovico Garavani, não teria o vermelho por cor.
Já não os caberia o trapézio, o rosa, o plissado.

Ícones, apenas ícones...
O que importa é o símbolo que seus nomes carregam.

Que nosso primeiro nome indique o caminho de nossos ícones e que estes sejam compreendidos sem nos anular a essência.




Yves Saint Laurent
Gabrielle Bonheur Chanel
 (Coco Chanel)

Valentino Clemente Ludovico Garavani 


Por Neide Castanha


EXPRESSÃO

 
 
Quero uma inspiração que não deforme a forma com que se forma a palavra.
Quero uma fórmula que formule a ideia da expressão.
Quero imaginar que, pululando entre as vertentes verbais, conjugue-se formatos de compreensão espectral.
Imaginar uma inspiração de fórmula já é criar uma deformidade nos formatos formatados da palavra.
Enfim...
Quero  apenas verbalizar para que em versos, verta de mim a verdadeira conjugação da expressão lapidada do querer.
Quero a palavra que fala a fala doce da alma; CALMA.

Texto e imagem: Neide Castanha